Sentimentos Genuínos (2a parte)

Boa tarde Carolei,

conforme prometido, segue a segunda parte dos sentimentos genuínos, também conhecidos como sentimentos primários ou sentimentos autênticos. São eles o medo, a alegria, a raiva, a tristeza e o afeto. Todos nós temos estes sentimentos e temos de aprender a lidar com eles. Como já dito na publicação anterior, estes sentimentos são indivisíveis, não podem ser desmembrados em outros sentimentos. Vamos entender como eles funcionam:

MEDO: é saudável ter medo. Trata-se da capacidade de nos protegermos em relação a perigos eminentes. Quando procuramos cuidar de nossa saúde, de certa forma é por medo de adoecermos.

ALEGRIA: é saudável sentir-se alegre. É a capacidade de vibrarmos com as coisas positivas que nos acontecem.

RAIVA: é saudável ter raiva. É a capacidade de nos indignarmos em relação a coisas que vão contra nossos valores. Está presente também quando nossa própria performance foi abaixo do que esperávamos e aí ficamos com uma raiva danada.

TRISTEZA: capacidade de ficarmos "mais para baixo" em relação a fatos ocorridos. Presente na morte de alguém querido, quando sabemos de uma tragédia social, de um resultado que não esperávamos, etc.

AFETO: capacidade de sentimos felizes ou tranquilos em relação a situações corriqueiras do nosso dia a dia. É o sentimento mais comum de vivenciarmos. Presente quando estamos vendo um filme, conversando com alguém, nos alimentando e normalmente quando nenhum dos outros sentimentos genuínos estão se manifestando, é o sentimento de afeto que está ou deveria estar presente.

Sempre estamos sentindo um sentimento genuíno e quando identificamos em nós um sentimento que não é genuíno, é aconselhável transformá-lo em genuíno, pois os sentimentos genuínos nos conduzem a uma ação, que nos propiciará crescimento pessoal.

A próxima publicação, ainda não sei se será amanhã, expandirei um pouco mais esta leitura dos sentimentos genuínos e também falarei dos outros sentimentos, os que não são genuínos.

Sentimentos Genuínos (1a parte)

Boa tarde Carolei, aqui em Belo Horizonte está bem friozinho. Um frio de gelar os ossos. Dá vontade de ficar debaixo das cobertas vendo um filme e comendo pipoca. Mas a gente tem de trabalhar, não é mesmo? Hoje quero falar sobre os sentimentos e as emoções. Sentimento é o ato de sentir. São inúmeros os sentimentos como culpa, tristeza, mágoa, alegria, inveja, felicidade, raiva, desânimo, etc. É expresso pela frase "Estou sentindo..." ou costumamos falar do sentimento do outro, tipo assim: - Fulano está sentindo... e vai por aí afora.

Sentimento é diferente de emoção, pois a emoção é a consequência natural de um sentimento. Exemplo: estou com raiva (sentimento) e meu corpo ficou vermelho (emoção). Ele ficou com muito medo (sentimento) e suas pernas chegaram a tremer (emoção). Portanto a emoção é a parte somática do sentimento. Uma emoção forte pode até matar, com certeza você sabe de casos assim. Às vezes acontece de uma pessoa ter um ataque fulminante do coração no estádio, durante o jogo de seu time. O sentimento de preocupação e de agitação foram tão intensos que seu coração não aguentou.

Lidar bem com os sentimentos e as emoções nos ajudam a lidarmos melhor com nossos relacionamentos. Para isto vamos entender como funcionam os sentimentos. Temos cinco sentimentos que são considerados autênticos, originais, genuínos, indivisíveis. É como as notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá, si que não podem ser divididas em nenhuma outra nota, mas são a partir dessas sete notas que temos as demais. É como também as três cores primárias - magenta, amarelo e azul ciano - que misturadas geram bilhões de cores.

Hummm!!!! E quais são os sentimentos primários? Vejam a postagem de amanhã. Abraços.

Invista em Relacionamentos Sadios

Bom dia Carolei. Ando sumido, não é mesmo? Bom, são as atividades profissionais. Outro dia uma pessoa estava me questionando se realmente é possível termos sempre relacionamentos saudáveis. Trata-se de uma reflexão importante. Com certeza nem sempre isto é possível, mas devemos ter sempre a intenção de buscarmos os pontos positivos em nossas relações.

Em um relacionamento fique sempre atento àquilo que te pertence e o que pertence ao outro. As pessoas costumam confundir isto e diante de uma conversa, acham que o problema do outro é o seu problema e vice-versa, também acham que o seu problema é o problema do outro. É necessário separar as duas coisas. Seu problema é seu problema e o problema do outro é o problema do outro. Não caia na armadilha de assumir problemas que não são seus e também não delegue para o outro os problemas que são seus.

Você pode até compartilhar com alguém os seus problemas, no sentido de uma luz, um caminho, mas não faça isto com a ideia que o outro tem a obrigação de te ajudar. O outro apenas deve ser um parceiro para te ajudar a ampliar horizontes.

Afaste-se de pessoas que não te agregam valor, pessoas que sempre ou quase sempre tensionam e estressam o ambiente. Se você é obrigado a conviver com tais pessoas, seja na sua casa ou no trabalho, entenda que talvez este seja um presente do universo para você trabalhar a sua capacidade de conviver com pessoas difíceis.

Lembre-se: seja aquilo que você quer que o mundo seja ou que as pessoas sejam com você. Cuide de seu modelo mental. Não veja nas expressões e falas das pessoas como uma tentativa de te diminuir, mas sim de te ajudar. E se isto não for possível, faça a sua parte, não preocupe com o outro. 

Invista em seu alto astral, em pensamentos positivos, na alegria de viver, de estar construindo algo, de estar focado nas conquistas que você pode alcançar na vida. Isto é que faz sentido.