sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cultura Empreendedora nas Instituições de Ensino




Carolei, a foto acima representa um passo importante em relação a muitas coisas que temos postado neste blog. Ao trabalhar com a Cultura Empreendedora nas Instituições de Ensino, um excelente programa desenvolvido pelo Sebrae, estamos desenvolvendo e implantando no país, a ética, o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, o empreendedorismo no seu mais amplo significado e plantando uma semente para que as crianças de hoje sejam futuros adultos comprometidos com o bem-estar social. O referido trabalho foi realizado na cidade de Araguari tendo apoio da Prefeitura Municipal. Trabalhei com professoras, diretoras, especialistas, pedagogos, supervisoras e laboratoristas de 16 escolas do ensino fundamental além de estarem presentes representantes da Secretaria de Educação. Aproveito a oportunidade para parabenizar o Sebrae por esta iniciativa exitosa, esperança de um Brasil mais humanizado.

Segue abaixo fotos desta ação, comprovando o resultado do que tem sido colocado na teoria:








quarta-feira, 11 de maio de 2016

Conflito

Carolei[1], escreverei hoje sobre o conflito. Vocês já repararam como a maioria das pessoas fogem do conflito e acreditam que os conflitos são prejudiciais para os relacionamentos? Pois é, eu quero justamente defender o contrário desta ideia. Os conflitos são necessários para os relacionamentos e ajudam as pessoas a se tornarem melhores a cada dia. Desde que o homem é homem que ele convive com os conflitos. Basta termos duas pessoas esperando um ônibus em um ponto qualquer que já existe os elementos necessários para a existência de um conflito. Uma repara a outra, observa com ela está vestida, faz julgamentos e... bom, qualquer situação adicional e as duas já poderão se entender ou se desentender.
Na verdade o conflito, entre pessoas maduras, é uma fonte de ideias novas, pois permite as partes ampliarem os seus horizontes para cenários não explorados. Permite sair da zona de conforto, da estagnação. Como disse, quando bem vivido de forma madura e adulta, provoca a ampliação da percepção em relação a universos não aceitos pelas pessoas.
O conflito é uma provocação, um incômodo, um embate entre pontos de vista diferentes ou comportamentos antagônicos. Surge de forma espontânea ou provocada, pela insatisfação de uma ou várias partes em relação a alguma coisa. No conflito é comum comentários como “não fui bem entendido”, “ele não pode pensar desta forma”, “ela não me aceita do jeito que sou”, “fulano tem de mudar”, “eu estou certo e o outro está errado”, “pensamos de forma diferente e isto não tem problema”, “aprendi muito te escutando” e vai por aí afora.
Algumas fontes de conflitos passam por metas não atingidas, personalidades antagônicas, níveis de conhecimentos diferentes, conflitos de gerações e o campeão dos conflitos são os preconceitos.
Se as pessoas envolvidas em um conflito não tiverem a maturidade suficiente para lidar com a situação, o conflito pode ser destrutivo e, nos piores casos, pode provocar até a morte.
Um conflito pode começar de forma saudável e caminhar para algo destrutivo. Normalmente começa no nível 1 que é a discussão, de natureza objetiva e racional, onde as partes expressam seu ponto de vista (ainda é algo saudável e natural). No nível 2, ainda saudável do conflito, as partes tentam convencer a outra parte que seu modo de pensar é o certo. Tendência a diminuir o grau de objetividade e ocorre o crescimento de um estado de tensão. O nível 3 é a última possibilidade do conflito se ajustar de forma saudável. Neste nível, uma das partes pode aceitar os argumentos da outra parte ou pode convencer a outra parte que seus argumentos estão certos. Pode também, de forma saudável, as partes entenderem que pensam diferentes e isto não é motivo de discórdia, que podem se conviver sem maiores problemas. Tudo dependerá, reforçando, do grau de maturidade das pessoas que estão envolvidas no conflito. Se as coisas não se ajeitaram no nível 3, as partes envolvidas no conflito caminham para o nível 4, não tão saudável assim, pois o jogo de tênis (ver postagem sobre o assunto) começa a ficar evidente, onde as partes buscam elementos falsos ou inverdades da outra parte. O nível 5, bem tóxico, é a presença do preconceito, de ideias rígidas, procurando vencer o outro de qualquer maneira. A partir do nível 6, as partes querem vencer o embate de qualquer maneira. Caracteriza-se pela perda de coerência, falta de senso crítico e de lucidez em relação ao que está sendo discutido, tendência a ofensas e em último caso pode ocorrer briga corporal.
Em um conflito saudável as partes podem chegar até o nível 3. Uma pessoa madura e adulta poderá perceber o grau de tensão e ansiedade da outra parte e não aceitar o convite de embates mais pesados. Simplesmente posiciona para o outro que ele pensa diferente e isto não tem nenhum problema, pois as pessoas podem se relacionar de forma saudável pensando e agindo de maneiras distintas. A natureza dos conflitos entre as pessoas determina o grau de intimidade e de convivência entre elas. Pessoas imaturas tendem a construir relacionamentos tóxicos, geram e buscam conflitos pesados e têm dificuldades em construírem relacionamentos saudáveis.
Pessoas maduras constroem relacionamentos saudáveis, buscam conviver com pessoas saudáveis e convivem de forma econômica com pessoas de difícil relacionamento.



[1] [1] Carolei significa Caro Leitor, uma maneira carinhosa que encontrei para comunicar-me com você, leitor do meu blog.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Tênis x Frescobol

Hoje Carolei[1] te convido a refletir sobre o relacionamento frescobol e o relacionamento tênis. Quem criou esta reflexão foi o saudoso Rubem Alves que aqui presto uma homenagem. O texto completo e original você encontrará em seu livro “O Retorno e o Terno”.
Existem relacionamentos que são tênis e existem relacionamentos que são frescobol. Qual é a característica do jogo de tênis? Você tem dois jogadores no caso de jogo simples ou você tem quatro jogadores no caso de duplas. Imaginemos um jogo simples com um jogador de cada lado da quadra. Os dois estão separados por uma rede. A ideia é cada um lançar a bolinha no campo do outro. Ganha quem acertar mais vezes a quadra do adversário e este não consegue rebater a bolinha para a outra quadra. É importante, no jogo de tênis, você descobrir as deficiências do outro jogador, suas fraquezas, para impor um jogo mais consistente nestas deficiências. Da mesma forma o seu adversário estará fazendo a mesma coisa, observando e tentando jogar a bolinha no local da quadra que você tem mais dificuldades de jogar. A premissa, portanto, é ganhar o jogo acertando mais vezes a quadra do adversário que não consegue rebater a bola.
Vamos agora refletir sobre o jogo frescobol. A diferença para o tênis é a ausência da rede central. No mais, temos dois jogadores, duas raquetes e uma bolinha. Outra significativa diferença é que no frescobol os dois jogadores buscam o ponto forte do outro porque o gostoso é a bola estar sempre indo e vindo o maior tempo possível. Se um dos jogadores mandar uma bola um pouco ruim, pedirá até desculpas e tentará melhorar nas próximas jogadas.
Será que você já intuiu aonde quero chegar com esta história? Então, vamos lá! Como o tênis e o frescobol, os relacionamentos também passam por este circuito. Relacionamentos tênis são aqueles que as pessoas ficam se degladiando o tempo todo, um de olho no defeito do outro e chega até a se vangloriar quando vence uma discussão ou sai por cima de uma forma ou outra. Os relacionamentos tênis são assim mesmo, a premissa é vencer e evitar a derrota custe o que custar. Neste tipo de relacionamento as pessoas não estão interessadas em interagir, mas sim em vencer o outro, em mostrar sua superioridade. Obviamente que isto nem sempre ocorre de forma consciente, os prepotentes acham que não têm esta postura, às vezes arrogante, acreditam que são bons mesmo e que têm de estar por cima. Pode acontecer também que você não seja prepotente e nem arrogante, mas acha que tem de fazer valer seus posicionamentos e esquece de escutar o outro, de ter um senso crítico adequado.
Existem outros relacionamentos que são frescobol, em que a tônica é a vitória das duas partes, a intenção é manter a bola em jogo o maior tempo possível. Neste tipo de relacionamento, um torce pela vitória do outro, pelo sucesso do outro e sente que o outro também está torcendo pela sua vitória. As conversas neste tipo de relacionamento são mais prazerosas porque não tem a tônica da disputa, mas a vontade mútua do crescimento das partes.
Portanto, se no relacionamento tênis a tensão e o estresse estão sempre presentes, porque preciso vencer o outro para me sentir melhor, no relacionamento frescobol o relaxamento e o prazer são fontes de felicidade, pois as partes se esforçam para todos ganharem.
Pense, Carolei, sobre como você está desenvolvendo seus relacionamentos. As críticas excessivas, os julgamentos constantes, as verdades absolutas, os preconceitos, a busca indiscriminada e sem critérios pelo poder, a prepotência, a inveja, a avareza, o ciúme, a ganância, a cobiça, a dificuldade de construir a própria vida pelo esforço pessoal, são elementos que contribuem para o desenvolvimento do relacionamento tênis.
Por outro lado, a ambição (não a avareza), a proatividade, a humildade, a cooperação, o compartilhamento, são aspectos que favorecem o relacionamento frescobol.



[1] Carolei significa Caro Leitor, uma maneira carinhosa que encontrei para comunicar-me com você, leitor do meu blog.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Bom início de semana para você, Carolei[1]. Começo a semana turbinado escrevendo sobre compulsores. O que vem a ser compulsor? Compulsor são sequências comportamentais, ou seja, condutas observáveis, específicas para cada pessoa, que avança no sistema de posição existencial não adequada (“não ok – ok”, ou “ok – não ok” ou “não ok – não ok”). Revejam a postagem sobre oqueidade. Lembrando que o circuito de posição existencial bacana, legal, sadio é o “ok – ok”, ou seja, eu estou ok e você também está ok. A característica do compulsor é que ele se repete muito frequentemente, com a finalidade de reforçar um padrão de crença existencial.
Treinar novos comportamentos é necessário para sair destes compulsores.
O compulsor acontece porque existe um comando interno, não consciente, que obriga a pessoa a agir de determinada forma. É como se você recebesse uma ordem interna para agir “assim” ou “assado”, por isto que os compulsores vêm, em sua nomenclatura com a palavra “seja” antes do compulsor. Os compulsores são “seja perfeito”, ou “seja apressado”, ou “seja forte”, ou “seja esforçado”, ou “seja agradável”. Repetindo os cinco compulsores de nossa vida:
·      Seja perfeito.
·      Seja agradável.
·      Seja forte.
·      Seja esforçado.
·      Seja apressado.
Todos nós em maior ou menor grau temos um compulsor predominante. O equilíbrio dos compulsores também pode acontecer.
Segue um questionário para você identificar o seu compulsor:
Instruções. A seguir você encontrará cinco questionários com dez frases cada um. Cada frase corresponde a umacaracterística pessoal. No total são cinquenta frases. Leia cada frase e assinale, numa das 5 (cinco) colunas ao lado da mesma a que considerar mais conveniente. Use um x. Continue até a frase cinquenta, marcando a opção que mais  se ajusta a você. Não pode marcar duas vezes em uma frase (exemplo: “frase 5 do questionário 1” você não pode marcar “sempre” e “frequentemente”, você deve optar por um ou outro. Isto vale para todas as demais frases e também não pode deixar nenhuma frase em branco.




QUESTIONÁRIO 1

F R A S E S


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M
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S
I
O
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A
R
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E
N
T
E
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U
N
C
A
01. Necessito fazer as coisas o mais rápido possível e terminar de uma vez.





02. Falo tão rápido que as pessoas encontram dificuldade em seguir-me





03. O tempo não me é suficiente.






04. Espero até o último momento para fazer as coisas e atender aos compromissos, depois fico super ansioso(a).





05. Quando estou fazendo algo, já penso naquilo que tenho para fazer depois.





06. Chego aos encontros antes da hora marcada.






07. Faço as tarefas dos outros por não Ter paciência de esperar que terminem.





08. Enquanto os outros falam ou fazem algo, me mexo constantemente e/ou bato com os dedos.





09. Tenho tendência a interromper as pessoas para completar ou terminar o que dizem.





10. Quando peço ou pergunto algo, quero uma resposta imediata. Não suporto as pessoas lentas.





RESULTADO A (somar a quantidade marcada em cada coluna):





POTÊNCIA B:
5
4
3
2
1
RESULTADO C (multiplicar o resultado A com o resultado B):





RESULTADO D (soma de todos os valores do “RESULTADO C”):






QUESTIONÁRIO 2

F R A S E S


S
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M
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F
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Q
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C
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LMENTE
R
A
R
A
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N
U
N
C
A
11. Sinto-me responsável por fazer os outros “Sentirem-se bem.”






12. Custa-me muito dizer NÃO, quando me pedem algo.






13. Desde pequeno os demais estavam em primeiro lugar para mim.





14. Necessito ser querido por todas as pessoas.






15. Preocupa-me “O QUE VÃO DIZER” daquilo que eu faço e ser aprovado.





16. Espero que as pessoas percebam o que eu necessito sem ter  que pedir.





17. Gosto quando se preocupam muito comigo. Todos tem que me fazer sentir bem.





18. Procuro adivinhar o que os outros necessitam para poder satisfazê-los.





19. Antes de responder as perguntas, desvio o olhar.






20. Não aceito que me neguem o que quero, ainda que seja um capricho.





RESULTADO A (somar a quantidade marcada em cada coluna):





POTÊNCIA B:
5
4
3
2
1
RESULTADO C (multiplicar o resultado A com o resultado B):





RESULTADO D (soma de todos os valores do “RESULTADO C”):





QUESTIONÁRIO 3

F R A S E S


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LMENTE
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N
C
A
21. Evito mostrar minhas emoções, especialmente chorar diante dos outros.





22. Suporto tudo em silêncio. Estoicamente.






23. Melhor “morrer” do que voltar atrás.






24. Não peço ajuda. Tenho que me virar sozinho, por mais problema ou trabalho que eu tenho.





25. Quando todos “desmoronam”, eu me mantenho firme para dar-lhe apoio.





26. Não suporto que me protejam.






27. Quando alguém se emociona muito, começo a criticar ou zombar.





28. Penso que quanto mais aguente, mais admirável a pessoa é.






29. Primeiro o dever e a disciplina.






30. É necessário mostrar-se inteiro e “de pé”, ainda que esteja destruído por dentro.





RESULTADO A (somar a quantidade marcada em cada coluna):





POTÊNCIA B:
5
4
3
2
1
RESULTADO C (multiplicar o resultado A com a potência B):





RESULTADO D (soma de todos os valores do “RESULTADO C”):






QUESTIONÁRIO 4

F R A S E S


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T
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N
C
A
31. Cada vez que faço algo, exijo-me maior perfeição, ainda que perca muito tempo.





32. Procuro usar perfeitamente as palavras sem cometer erros.






33. Quando tenho que dar informações, falo mais do que aquilo que me pediram, para que me entendam perfeitamente e não alterem minhas palavras.





34. Mesmo que faça algo bom, penso que deveria ter feito melhor.






35. Se digo algo positivo, necessito completar com algo negativo.






36. Não suporto a menor desordem, nem que as roupas de uso e de cama estejam amassadas.





37. Não tolero os erros alheios. (É muito difícil que me conforme).






38. Não posso evitar corrigir as pessoas.






39. Tenho que ser o melhor no estudo e trabalho.






40. Exijo dos demais (meus filhos, empregados, familiares, etc.) o máximo no estudo ou trabalho.





RESULTADO A (somar a quantidade marcada em cada coluna):





POTÊNCIA B:
5
4
3
2
1
RESULTADO C (multiplicar o resultado A com a potência B):





RESULTADO D (soma de todos os valores do “RESULTADO C”):





QUESTIONÁRIO 5

F R A S E S


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A
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E
N
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A
41. Custa-me mais fazer as coisas que para a maioria das pessoas.






42. Percebo que a vida é uma perpétua luta e que tudo custa um grande esforço.





43. Perco a objetividade quando falo ou faço algo. Custa-me muito responder diretamente.





44. Custa-me fazer as coisas de um modo prático e simples. Complico-me todo.





45. Não sei bem o que quero conseguir. Custa-me fixar metas claras.





46. Não sei porque eu tento, tento e nada sai como queria.






47. Só dou valor aquilo que se consegue com grande esforço.






48. Repito as perguntas que faço, para facilitar que me compreendam.





49. Esforço-me muito com as pessoas passivas, insisto e insisto.






50. Espero que as pessoas se preocupem e se esforcem muito.






RESULTADO A (somar a quantidade marcada em cada coluna):





POTÊNCIA B:
5
4
3
2
1
RESULTADO C (multiplicar o resultado A com a potência B):





RESULTADO D (soma de todos os valores do “RESULTADO C”):






Questionário 1) Seja apressado.
Questionário 2) Seja agradável.
Questionário 3) Seja forte.
Questionário 4) Seja perfeito.
Questionário 5) Seja esforçado.






[1] [1] Carolei significa Caro Leitor, uma maneira carinhosa que encontrei para comunicar-me com você, leitor do meu blog.